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BIBLIOTECA

LORE DO JOGO

No universo de Ashes existe a Essência, que é a energia base que está por trás de tudo. As divindades em Ashes são formadas pela essência e são seres poderosos que representam diferentes conceitos e aspectos que moldam o universo, como a criação, o amor ou o destino. Existem também três reinos ou planos de existência, são esses:

  • Plano dos deuses

  • Plano material (onde fica o Mundo de Verra)

  • Plano do vazio (Void)

A essência, além de uma fonte de energia, pode também ser vista como uma ponte, um lençol que se estende conectando todos os planos mas que tem um núcleo - e quanto mais próximo da essência, mais poder é possível obter dela. Por esse motivo, o Plano dos Deuses (que se encontra mais próximo da essência) é o mais forte, seguido do Plano Material (onde fica o mundo de Verra) e por fim o local onde o acesso à essência é mais fraco, o Plano do Vazio.

ashes of creation lore

OS DEUSES

Sabemos que no universo de Ashes existem dez deuses que formaram originalmente o Panteão dos Deuses. Eles são também responsáveis por toda criação e, desses deuses, nós conhecemos a mais poderosa que é a Fênix, deusa da criação, a deusa do destino Norlan, adorada pelos Orcs; o deus da esperança Resna, adorado pelos Humanos; o deus da verdade Shol, adorado pelos Elfos; temos ainda outra divindade adorada pelos Anões e mais quatro deuses que ainda são desconhecidos.

A CRIAÇÃO

Após milênios se aprimorando na manipulação da essência, o Panteão dos Deuses decidiu que estava na hora estender a criação para os outros planos e assim escolheram o mundo de Verra (que fica no plano material) para ser o lar de sua primeira criação original.

Concentrando todo seu poder, os dez deuses geraram a primeira forma de vida inteligente baseada na sua própria semelhança. A criação original eram seres angélicos, muito inteligentes e poderosos (que hoje os conhecemos como The Ancients ou Os Antigos).


Os Antigos eram criaturas tão próximas dos deuses, com poder e inteligência tão grandes que eles eram capazes de aumentar o seu próprio poder. E assim, eles foram cada vez mais aperfeiçoando a manipulação da essência, até que chegaram próximos dos segredos que os deuses não queriam ensinar. Com isso, os Antigos se tornaram egoístas e sedentos por poder.

o mundo de verra

Três deuses do Panteão acreditavam que não era certo guardar os segredos da essência. E assim, junto com sua criação e em segredo por séculos, eles se aprofundaram na manipulação da essência até descobrirem maneiras de corromper a essência, a fim de superarem os limites do seu poder.


Vendo isso, os restantes sete deuses do Panteão não concordaram, pois temiam que a sede por poder e o conhecimento pudessem corromper os seus filhos junto aos três deuses e que isso pusesse em risco toda existência.

A GUERRA DOS DEUSES

E assim teve inicio uma divisão que separou os sete deuses que queriam proteger os segredos da essência, dos três deuses que ficaram conhecidos como The Others (ou Os Outros) e sua criação, os Antigos.

Com isso, teve inicio uma grande guerra que transcendeu os planos e causou danos irreparáveis aos planos assim como aos próprios deuses.


Apesar do seu uso corrompido da essência, os Outros e os Antigos acabaram derrotados pelos sete deuses e foram assim banidos do plano divino e plano material para serem aprisionados ao plano do vazio, onde o acesso à essência era praticamente nulo. Com isso, os sete deuses puderam descansar, pois acreditavam que do plano do vazio seria impossível retornar. 

 

Os Outros e os Antigos serão os principais antagonistas em Ashes of Creation, pois sabemos que de alguma forma eles encontraram um caminho de volta ao mundo de Verra.

O RECOMEÇO

Milhares de anos se passaram, e tendo agora aprendido com seus erros, os sete deuses decidiram que não poderiam deixar o plano material sem vida e assim decidiram novamente popular o mundo de Verra. Mas desta vez decidiram que, em vez de criar apenas uma raça superior, usariam a essência para gerar quatro seres e dividir assim seus poderes e qualidades entre essas quatro raças originais que foram:

  • Os Anões Dunzenkel que, embora sejam a raça de menor estatura, eram também os mais respeitados pois foram a primeira raça a ser criada. A sua maestria e industrialização da grande forja era conhecida por todo mundo. Os anões se desenvolveram cada vez mais e criaram a sua majestosa cidade natal de Dun nas montanhas.

  • Os Humanos Aela, que se mostraram os seres mais desenvolvidos em Verra pois, apesar de não serem tão abençoados com a magia, começaram como mercadores e políticos até que sua inteligência ficou evidente e unidos criaram a maior metrópole que o mundo havia visto durante seu império Aelan. A imensa metrópole contava com mais de 8 milhões de habitantes e era a maior população do mundo de Verra. Os humanos passaram a adorar o deus da esperança, Resna.

voando
  • Os Elfos Pyrian que viviam entre os rios e florestas do mundo de Verra, altos, esguios e com extrema facilidade em manipular a essência. Os elfos tinham como cidade natal Amera, uma das mais antigas e belas cidades em Verra e adoravam o deus da verdade, Shol.

  • Os Orc Kaivek, a mais forte raça que dominavam as colinas e savanas, viviam em tribos e destruíam qualquer um que se pusesse em seu caminho. Sua cidade capital era Ren e eles adoravam a deusa do destino, Norlan.

Durante este período, os humanos e os elfos se uniram (por seu interesse comum em explorar a essência) e criaram as duas universidades de magia, compartilhando seu conhecimento para melhorar Verra e assim foi por centenas de anos.

O RETORNO DOS DEUSES BANIDOS

Após o seu exílio de milhares de anos do plano divino e do plano material, os Outros, juntamente com os Antigos, vagavam pelo plano do vazio bastante enfraquecidos pela batalha com os sete deuses. Devido a escassez de essência nesse plano, eles tiveram que se unir e descobrir novas formas de multiplicar os poderes da pequena quantidade de essência que tinham acesso. Assim, eles aprenderam a mudar e distorcer a própria natureza da essência. Transformando a luz em escuridão, o brilho azul da essência se tornou vermelho, eles distorceram a essência de tal forma que ela não mais poderia ser chamada de essência e sim de Corrupção.

A corrupção era praticamente uma nova matéria de cor vermelha que se manifestava inicialmente de duas formas: a primeira eram cristais tão vermelhos quanto o sangue. A corrupção pulsava dentro desses cristais e eles se espalhavam como raízes pelo solo, infectando fisicamente o mundo e as criaturas com a influência da corrupção. Esses cristais quebravam de maneira fácil, porém se regeneravam com extrema facilidade, o que fazia qualquer ser infectado com corrupção, um inimigo assustadoramente forte.

the ancients

A segunda forma da corrupção, e a mais devastadora, era uma neblina densa e vermelha que infectava diretamente a mente dos outros seres. Essa neblina sussurrava nos ouvidos de quem ela tocava os levando à loucura e envenenando a sua alma, fazendo com que vissem monstros no lugar de seus aliados e que uma sede enorme de sangue os consumisse.


Ao dominar a corrupção de forma perfeita, os Antigos haviam agora também se tornado deuses conseguindo atingir a imortalidade com o custo de terem suas almas e seus corpos consumidos. Sua forma já em nada lembrava os seres angelicais que uma vez foram. Seus corpos agora distorcidos, ganharam uma forma demoníaca e poderosa, com um brilho vermelho no seu interior e um esqueleto escuro e metálico. A sua forma representava agora a própria manifestação da corrupção.

os outros

No plano do vazio, os Antigos sentiram algo os chamar, então foram até seus mestres para obter respostas. Os Outros também já haviam sentido esse poder, então juntamente de seus filhos, que agora eram também poderosos deuses corrompidos, os Outros e os Antigos vagaram no vazio em busca dessa energia que chamava por eles. E assim, por sete mil anos os deuses corrompidos buscaram no plano do vazio essa nova fonte de poder e com o passar do tempo, o sentimento de ódio e vingança contra os sete deuses só aumentava.

Por fim, ao encontrar essa nova fonte de poder, eles perceberam que ela estava ligada diretamente ao mundo de Verra e descobriram que os sete deuses haviam criado novas raças para os substituir. Descobriram também que alguém no plano material estava usando a corrupção e tentando fazer contato usando de antigas relíquias que os Antigos haviam deixado para trás. E assim, movidos pela inveja e devido ao seu interesse nessa vingança, os Outros concordaram em deixar os Antigos retornarem ao plano material, pois desejavam usar a corrupção para destruir completamente o mundo de Verra. E lá no plano material, os seus poderes corrompidos iriam aumentar de tal forma que nem os sete deuses seriam páreos para eles.

O REI ATRAX

O mundo de Verra prosperava, as quatro raças formaram grandes impérios e estavam expandindo cada vez mais. No entanto, um império se destacava após a junção da sabedoria dos elfos e da inteligência dos humanos, uma nova raça de meio-elfos meio humanos formou o Grande Império de Tauren. Liderados pelo Rei Atrax, a maior metrópole que o mundo de Verra já viu foi criada, chamada de Torall.

 

O Rei Atrax era o mais poderoso mago de sua época e com seu grande exército ele varria o mundo em busca de antigas relíquias e escrituras que o pudessem ajudar a conhecer mais sobre a manipulação da essência a fim de aumentar o seu poder. Com o passar dos anos ele acabou ficando obcecado com o poder e os segredos da essência assim como um dia os Antigos tinham ficado. Ele desejava cada vez mais descobrir os segredos da essência para obter para si a imortalidade.


Até que finalmente ele descobriu o lado sombrio da manipulação da essência e o quão poderoso isso era. Além de descobrir também sobre a história da guerra dos deuses, da criação original e de artefatos deixados pelos Antigos que estavam espalhados pelo mundo que facilitavam o uso sombrio dos poderes da essência. E assim, o Rei começou suas expedições por todo mundo de Verra em busca desses artefatos.

 

Então, em uma de suas viagens ele finalmente encontrou um antigo artefato na forma de uma Espada, espada essa capaz de manipular a essência com extrema facilidade. O segundo artefato que ele achou foi um Cajado, que agora permitia que Atrax pudesse projetar a sua vontade dentro das mentes dos seus inimigos e os forçasse a obedecer. O terceiro artefato foi um Cálice de ouro que Atrax acreditava que traria a vida eterna, mas o cálice apenas causava a corrupção da alma de quem bebesse dele. Por fim, o quarto artefato foi uma Coroa que servia como ponte direta até os Antigos, e devido a alma já corrompida de Atrax, a coroa abriu caminho e permitiu que os Antigos manipulassem a sua alma e se conectassem novamente com Verra.

king atrax
lich king

Com Atrax agora sendo manipulado pelos Antigos e pelos Outros, acreditando que através deles ele iria obter a imortalidade, o Rei se dispôs a aprender os proibidos rituais de invocação que seriam necessários para os trazer até o plano material.

 

Quanto mais Atrax adentrava os proibidos conhecimentos da essência com profanos rituais envolvendo sacrifícios, mais sua alma era corrompida. E quando ele se entregou completamente para a corrupção, o Rei finalmente conseguiu a sua tão desejada imortalidade. Contudo, o custo foi não só a sua alma, mas também seu corpo. O Rei agora havia se tornado um poderoso Lich que exalava o poder corrompido da essência, se tornando o primeiro morto-vivo (ou undead) do mundo de Verra.

O Rei Atrax não estava satisfeito com a sua forma atual e devido a sua obsessão por poder, mesmo após obter a imortalidade, o Lich Rei continuou sua busca por mais poder. Com isso, ele transformou também todo seu exército em mortos-vivos e os usou para trazer o terror em Verra enquanto buscava mais artefatos. Artefatos esses que ele guardava em um calabouço, uma dungeon conhecida como Fallows Hold, que ficava em baixo da antiga cidade de Torall.


O Lich Rei se sentava agora em seu castelo, no que uma vez foi uma próspera metrópole e agora era apenas uma enorme cidade desolada em que ele mantinha seu exército de mortos-vivos. Até que finalmente chegou o dia que os Outros e os Antigos conseguiram reunir o poder necessário, e através do Rei, eles enfim puderam retornar a Verra.


Nesse dia uma enorme luz vermelha pôde ser vista por todo mundo de Verra. Os céus se abriram, a realidade foi rasgada como um pedaço de papel, rajadas de fogo e pedras atravessavam os planos enquanto vários portais eram criados entre o plano do vazio e o plano material.

E foi assim que eles os sentiram, próximo ao portal, onde o terreno escurecido e queimado se misturava com raízes vermelhas. Sentiram como se tentáculos negros agarrassem suas próprias almas, uma sensação inexplicável de terror, ódio e medo. Eles se voltaram e viram os três monstruosos seres rodeados de energia negra e vermelha, e ao seu redor, grandes esferas cor de sangue flutuavam, esferas de pura corrupção exalando insanidade e terror. Os Outros haviam retornado!

O DIÁRIO DE DILLIA

"Eu era uma criança quando eles apareceram pela primeira vez no céu da noite. No início, haviam três luzes distintas. Não eram bem as mais brilhantes do céu, mas eram brilhantes o suficiente. Minha mãe me disse que elas eram um sinal dos deuses, que o mundo estava prestes a mudar. Ela tinha um senso para este tipo de coisa. Uma longa linhagem de mulheres na família de minha mãe eram Oráculos. Escrita em uma das muitas tabuletas dos Grandes Salões do Rei Grimlaey, está a história de minha bisavó, o Oráculo Regente da Corte Real. E assim como ela predisse, aconteceu a ascensão do Lich Rei durante a Grande Guerra.

À medida que os dias cresciam em meses e meses em anos, as luzes no céu da noite cresciam em número. Os sacerdotes nos templos começaram a se referir às luzes como Harbingers. Quando me formei na Universidade Master Stonecutters, haviam 16 luzes. A cada mês que passava, as luzes cresciam em brilho e tamanho.

Não demorou muito para que as coisas mudassem em Dünheim. Famílias com as quais eu havia crescido, começaram a se afastar da cidade no coração da montanha. Os viajantes se tornaram menos comuns, os serviços do templo eram preenchidos todos os dias com novos convertidos em busca de respostas sobre os Harbingers e o que eles significavam.

Minha mãe também queria deixar a cidade, mas meu pai não a quis ouvir. Sua casa de leilão era o que mantinha a comida na mesa e meus irmãos estavam ambos na Guarda do Conselho. Não havia como meu pai ser visto saindo da montanha. 

 

Honra e respeito significavam mais do que a própria vida e meu pai tinha muito orgulho de meus irmãos. Apesar da persistência de minha mãe em deixar a cidade, nós ficamos.

A vida continuava o mais normal possível. Dia a dia, os Harbingers pairavam por cima, eventualmente visíveis no céu do dia. Um lembrete constante do futuro que aconteceria a Verra. Os maiores escribas de nosso tempo não conseguiram encontrar nenhuma referência a este fenômeno em nossos manuscritos antigos. Os sumos sacerdotes e oráculos de todos os principais templos do reino Dünzenkell foram convocados para a grande capital, Dünthol.

Dias antes do início da reunião do Grande Conselho, o rei Brühnir foi acometido por uma misteriosa doença. Minha mãe, que fazia parte da delegação de Dünheim, me escreveu descrevendo a aparência de regozijo do rei. O rei Brühnir ficou de pé para entregar seu discurso aos delegados e desmaiou no início da cerimônia de bênção. O que era para ser uma reunião do Grande Conselho, tornou-se uma cerimônia de coroação. No pronunciamento de sua morte, a filha mais velha do Rei Brühnir, Vilga, tornou-se a Rainha do Reino Dünzenkell e protetora do povo anão.

Minha mãe voltou da cidade de Dünthol como uma mulher diferente, com uma espécie de terror em seus olhos. Meu pai e ela ficaram em seu quarto a noite toda. Na manhã seguinte foi a primeira vez que vi meu pai paralisado de medo, como se ele tivesse visto um fantasma. Começamos a fazer as malas imediatamente, planejando ir à mina do meu tio dentro do Império Aelan. Meus irmãos foram informados de que nosso tio Godin havia morrido de um desmoronamento e que deveríamos assistir ao seu funeral. Foi a única vez que meus pais contaram a meus irmãos e a mim uma mentira. Passamos o dia seguinte nos preparando para a viagem de 3 dias. Uma vez lotados, começamos a seguir a estrada para fora da montanha.

A estrada para Dünheim era um longo túnel que começava nos Grandes Portões da montanha. Com vários quilômetros de extensão, era a única entrada na montanha. Normalmente, esta passagem era repleta de comerciantes e viajantes do outro lado de Verra. Mas nos últimos anos, o mundo havia mudado e com ele também a linha de salvação para Dünheim.

Estávamos a apenas uma hora ou mais das Grandes Portas da montanha quando isso aconteceu. Um estrondo alto reverberou através do solo e ao longo das paredes. Parecia que a própria montanha havia sido dividida. Seguido alguns segundos depois por um tremor que quase fez com que os carneiros que carregavam nossos suprimentos caíssem no chão.

 

Eu podia ver a boca de meu pai se movendo enquanto ele gritava comigo. Mas eu não conseguia ouvir nada além do barulho que enchia minha cabeça. Foi neste momento que senti algo molhado caindo pelo meu pescoço. Levantei minha mão para sentir o que era... Acho que o choque de tudo isso me impediu de entender o que havia acabado de acontecer. Meus dedos estavam cobertos de sangue. O tremor parou quase tão logo começou, atrás da visão de meu pai me chamando, vi meus irmãos lutando para levantar a carroça que havia desabado. Foi então que notei uma mão por baixo do machado que havia desmoronado da carroça de madeira. Corri imediatamente para a carroça e comecei a empurrar com todas as minhas forças.

 

A estrutura do veículo de madeira desmoronou em si mesma, revelando o corpo deformado de minha mãe. Ela ficou sem vida no meio dos escombros, enquanto meus irmãos e eu ficamos em estado de choque. Nosso pai procurou freneticamente nas malas de minha mãe, enquanto nós observávamos o menor sinal de movimento.

"Onde está?" Perguntou meu pai, enquanto rasgava livros e roupas nas várias bolsas que eram jogadas na estrada quando o carrinho desmoronava.

"Onde está o quê?" Eu disse a ele, apesar de sua total atenção dedicada à sua busca.

Minha mente começou a se encher de lembranças de minha mãe. Vi que meus dois irmãos já estavam emocionados e, assim como o desespero começou a tomar seu controle, ouvi meu pai gritar. "Encontrei!".


Ele correu para minha mãe e, de pé sobre ela, recitou uma frase que eu não entendia. Um clarão ofuscante de luz branca irrompeu da mão de meu pai. Uma varinha enrolada e emaranhada caiu de suas mãos. Observei então como minha mãe começava a tossir, apertada nos braços de meu pai. Meus irmãos e eu corremos para os dois.

"Precisamos sair da montanha, Bron", disse ela ao meu pai enquanto ele a segurava.

"Helgun, Thargud, rápido! Ajudem-me a pegar a comida e os suprimentos". Ele disse a meus irmãos. Virando para mim, ele pediu: "Dillia, vigia tua mãe enquanto eu ajudo teus irmãos".

Enquanto eu sentava com minha mãe, observando meu pai e meus irmãos amarrarem os suprimentos que poderiam recuperar na sela do carneiro, ela se virou para mim.


"Dillia, há algo que você deve saber". Ela disse.

"Eu te amo, mais do que a própria vida... minha única filha". "Você é a luz da minha vida e eu faria qualquer coisa para mantê-la segura". Os olhos dela começaram a vibrar.


Mas a escuridão chegou."

O APOCALYPSE

Nos céus de Verra três luzes distintas eram vistas, enormes esferas de poder, até que com o passar dos meses se tornaram dezesseis luzes. Essas luzes ou esferas ficaram conhecidas como Harbingers.


Um dia os Harbingers caíram sobre a cidade dos anões de Dünheim, destruindo por completo a cidade e matando seus habitantes. Simultaneamente, os outros Harbingers caíram sobre toda superfície do mundo de Verra e dessas esferas saíram os Antigos. E assim eles começaram a dizimar o mundo, corrompendo as criaturas e destruindo tudo que estava em seu caminho.

ashes of creation apocalypse

Os habitantes de Verra, desesperados, oravam aos seus deuses em busca de ajuda após verem que seus exércitos de nada serviam contra os poderosos deuses corrompidos. E formaram assim o Pacto da Luz (ou o Lightpact), uma união de todas as ordens religiosas de Verra para obter a ajuda dos sete deuses. Com pena de seus filhos, os sete decidiram novamente agir.


A Fênix, deusa da criação, com a ajuda dos outros deuses, reuniu todo seu poder e através da essência criou um novo mundo que ficava fora de todos os planos da existência e que serviria de refúgio para as quatro raças que habitavam Verra. Esse mundo foi chamado de Sanctus e era um lugar onde não existia magia, visto que não existia acesso a essência a fim de evitar quaisquer problemas. Os sete deuses criaram então Portais Divinos perto de cada uma das maiores cidades das quatro raças. Esses portões divinos serviriam para levar os habitantes até Sanctus, porém nem todos conseguiriam se salvar pois os portões só ficariam abertos por um tempo limitado.

Percebendo a intenção dos sete, os Antigos lançaram uma poderosa nuvem de corrupção que cobriria toda superfície de Verra, corrompendo as almas de qualquer criatura que entrasse em contato com ela. Consumindo as suas mentes, a nuvem fazia com que amigos, familiares e aliados se voltassem uns contra os outros com uma enorme sede de sangue.

Esse período ficou conhecido como a grande calamidade, grande êxodo e para muitos, ficou conhecido como o Apocalypse.

Os habitantes de Verra corriam contra o tempo, juntavam suas famílias e amigos para partir sem carregar nada até os portões divinos. Enquanto a névoa de corrupção se fechava, aqueles que perceberam que não iriam chegar a tempo, se refugiaram no subsolo em grandes cavernas. E assim, humanos, anões, elfos e orcs juntamente com outras raças inferiores tiveram que permanecer exilados nesse que futuramente seria conhecido como o Reino Inferior (ou Underrealm).

Milhares de vidas foram perdidas, mas graças aos deuses, grande parte dos habitantes conseguiram fugir para Sanctus. E Verra ficou assim, abandonada e tomada pela corrupção após esse Apocalypse.

SANCTUS

Não se sabe o que aconteceu com Verra durante todo esse tempo. Os anos passaram e décadas se tornaram séculos. O que uma vez foi um mundo próspero, foi agora consumido por criaturas corrompidas e vegetação. Restando apenas ruínas do que outrora haviam sido enormes impérios e metrópoles.

 

Milhares de anos se passaram em Sanctus e após várias gerações, tudo o que antes era história, passou a ser considerado mito e lenda. Tirando os estudiosos que sabiam da verdade, a maioria dos humanos, anões, orcs e elfos viviam em paz, sem sequer lembrar que um dia a magia fez parte da sua vida. 

Eventualmente cada uma dessas quatro raças acabaram divergindo em seus ideais e crenças e se separaram. Com o passar dos séculos elas evoluíram, até que se tornaram oito:

todas as raças.jpg
  • Os Humanos Aela se dividiram entre aqueles que queriam a restauração do seu grande império, os Kaelar. E aqueles que partiram para os desertos, focando no comércio e em obter riquezas e prosperidade, os Vaelune.

  • Os Anões Dünzenkell se dividiram entre aqueles que permaneceram nas montanhas, fiéis aos seus costumes de trabalho com a forja, os Dunir. E aqueles que viam as montanhas como uma prisão e partiram para uma vida mais tranquila e com liberdade nas ilhas, os Nikua.

  • Os Elfos Pyrian se dividiram entre aqueles que eram favoráveis ao imperialismo, com o foco em continuar sendo militares de elite, os Empyrean. E aqueles que partiram para as florestas, em busca de equilíbrio com a natureza, os Py'rai.

  • Os Orcs Kaivek se dividiram entre aqueles que continuaram focados em suas habilidades de combate, sendo fortes guerreiros, os Ren'kai. E aqueles que preferiram se dedicar aos estudos se voltando para as estrelas para obter respostas, os Vek.

Além disso, todos aqueles que não puderam fugir para Sanctus e permaneceram refugiados nas cavernas de Verra, acabaram formando o Reino Inferior. E com o passar dos séculos, relações inter-raciais se tornaram comuns devido a pouca quantidade de habitantes lá. E assim, com a mistura de humanos, anões, elfos e orcs com outras raças inferiores, uma nova raça híbrida acabou surgindo no Underrealm, os Tulnar

Então, após milhares de anos, os sete deuses decidiram que seria a hora do retorno, pois sua criação não foi feita para viver em exílio. E quando perceberam que os Antigos e os Outros pareciam ter perdido o interesse em Verra, enviaram de volta os descendentes de sua criação.


Os deuses abriram os portões divinos e pequenas expedições começaram a serem feitas para Verra. O mundo parecia estar seguro, a corrupção havia diminuído e não havia vestígios dos Antigos ou dos Outros.

AS CINZAS DA CRIAÇÂO

E assim iniciará a nossa história em Verra!


Das cinzas do que uma vez foi um mundo próspero, faremos a reconstrução desse mundo acontecer. O que será que aconteceu durante todos esses séculos? Onde será que estão os Outros e os Antigos? Quais segredos e perigos estão guardados em Verra?

Ainda temos muitas perguntas sem respostas e o potencial desta história é ilimitado!

Mas por enquanto, tudo o que podemos fazer é aguardar ansiosamente. Pois essas perguntas serão respondidas por nós, jogadores, quando regressarmos a Verra pelos portões divinos e pisarmos novamente em um mundo que estará inicialmente deserto, abandonado há milhares de anos devido a todos esses acontecimentos.

A nossa guilda, a Nova Ordem, com certeza estará lá e espero que vocês também possam fazer parte dessa história!

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